08/08/2019

as deusas mais poderosas das antigas civilizações



As mais poderosas são aquelas capazes de acabar com o mundo - e não são poucas. Os primeiros registros sobre elas apareceram na Europa e no Oriente Médio entre 7000 e 5000 a.C, quando personagens femininas tinham o mesmo peso que masculinas (as mitologias de forma geral, ficaram mais masculinizadas a partir de 1000 a.C) A figura da Mãe Terra por exemplo, estava presente em quase todas as civilizações que dependiam da agricultura, da Ásia à América. É o caso de Gaia, deusa-mãe dos gregos, e de Ísis, criadora da Natureza na mitologia egipicia.




ATENA - Mitologia Grega
Poucos deuses tinham tantas atribuições. Atena era protetora da sabedoria, guerra, artes, justiça, diplomacia e estratégia. Nascida do cérebro de Zeus, ela participou da Guerra de Troia e da batalha contra os Titãs, além de ter fornecido as armas para Hércules realizar seus 12 trabalhos. A fé em Atena encorajou o povo ateniense nos combates, já que eles acreditavam viver na cidade amada e protegida pela deusa. 
athena goddess of wisdom and war tattoos - Pesquisa GoogleEstá ligada a todos aqueles que buscam e difundem o conhecimento, sejam mestres ou aprendizes, que fazem parte da justiça, como advogados, juízes, e também aqueles que lutam por uma causa nobre, como reivindicação de direitos. Atena só deve ser temida se você for uma pessoa injusta e que busca vingança e destruição por mero orgulho.
A Deusa possui muitas histórias, como a lição que deu em Aracne por ser orgulhosa e querer debochar dos deuses, transformando-a em uma aranha. Atena entrou em várias brigas com o irmão Ares, que também é Deus da Guerra, porém ao contrário dela, Ares é pura destruição e insanidade. Com sua mente estrategista e observadora, Atena sempre controla a destruição. Também já teve problemas com Poseidon. Em certa competição em Atenas, para saber quem seria o padroeiro, Poseidon ofereceu o cavalo e Atena ofereceu o ramo de oliveira. O povo preferiu a oliveira e assim Atena saiu vencedora.
Em outra vez, Atena flagrou Poseidon possuindo uma de suas sacerdotisas em seu templo. Furiosa, transformou a sacerdotisa no que conhecemos como A Medusa.

KALI - Mitologia Hindu
Ela ficou famosa por matar o demônio Raktabija e beber todo o seu sangue, eliminando outros diabos que brotavam dele. Depois, ficou conhecida pelo poder de  - apenas isso! - destruir o Universo. Só Shiva, seu marido, conseguia aplacar sua fúria ao deitar aos pés da deusa. Os devotos de Kali acreditam que ela traz uma morte sem dor nem aflição, libertando-os do ciclo de reencarnações.
Obsessed With Skulls — A page from Crossed Comics.  Or a page from...O lugar usual de Kali é um campo de batalha, onde estão espalhados por toda parte lagos de sangue, corpos sem cabeça, cabeças decepadas, braços e outras partes cortadas. Quando não está no campo de batalha, Kali vagueia pelos campos de cremação, onde reina o silêncio da morte, exceto quando ele é quebrado pelos ventos que assobiam pelo som das asas dos abutres que rasgam os cadáveres.

Ela dança para destruir, e sob seus pés que dançam há o cadáver da destruição.
Por sua natureza, Kali está sempre faminta e nunca é saciada. Ela ri tão alto que todos os três mundos estremecem de terror. Ela dança loucamente, não apenas pisando sobre cadáveres, mas também sobre o cosmos vivo, reduzindo-o à não-existência. Ela espreme, quebra, pisa e queima seus inimigos ou os de seus devotos. Kali não apenas é uma divindade de natureza independente, mas é também indomável, ou melhor, ela domina tudo. Ela foge às convenções e fica mais à vontade quando reside à margem da sociedade. Seu estilo de vida não tem aspectos de nobreza ou do modo de vida da elite.
Além de ser considerada uma Deusa da destruição, a Deusa Kali também é vista fortemente como uma Deusa do renascimento. De alguma forma é ela quem começa o movimento da roda do tempo universal.
Tudo precisa ser destruído para poder recomeçar.

ÍSIS - Mitologia Egipcia
Protetora da natureza e da magia, era a deusa mais importante do Egito. Ísis viveu a tragédia de ver o marido, Osíris, ser esquartejado pelo próprio irmão, Seth. Ela o ressuscitou unido suas partes, mas faltava o pênis, que Seth teria jogado no rio. Para que Osíris voltasse completo e fértil, ela construiu uma réplica de ouro do membro - e ainda fez um filho com o objeto dourado: Hórus, deus dos céus.
Ísis consegue ressuscitar o marido graças aos seus dotes mágicos, habilidades de cura e poder sobre o mundo dos mortos. Por isso, quando um egípcio morria, acreditava-se que era Ísis quem ajudava a alma a entrar no pós-vida, uma espécie de governanta do mundo dos mortos. Ísis também era considerada a mãe divina do faraó, o representante de Deus na Terra.
O poder mágico atribuído a Ísis era maior que o de todos os outros deuses: ela protegia o reino dos inimigos, governava os céus, a morte, a natureza, e tinha também grande poder sobre o destino. Alguns de seus adoradores afirmavam que ela reunia todos os poderes divinos femininos do mundo.
Isis Oracle.
Filha da união do céu (Nut) com a terra (Geb). Tinha o poder de se transformar em um falcão e suas asas tinham o poder de ressuscitar os mortos. Ela devolvia a vida com o bater das asas. Podemos aqui observar a representação do amor que devolve a vida. O amor é essa energia  que está em todos os lugares,  aqui representado pelas asas de Ísis, o amor tem o poder da devolução da vida em todos os sentidos, sua energia leve e fluida é capaz de penetrar todo ser que permitir sua entrada.


TEFNUT - Mitologia Egipcia
Ser a deusa da umidade, das nuvens e do orvalho era uma tarefa de ouro para um povo que vivia no deserto e dependia completamente da chuva. Tefnut era a mãe dos deuses do céu e da terra e era representada muitas vezes com cabeça de felino e corpo de serpente. Em momentos de fúria, ela ia embora e deixava o Egito sofrendo com longos períodos de seca.
TefnutTefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão Shu afastava a fome dos mortos, ela afastava a sede. Irmã e esposa de Shu, formava com ele o primeiro par de divindades da Eneade de Heliópolis. Filha de Rá. Mãe de Geb(deus da terra) e Nut(deusa do céu) e avó de Osíris, Ísis, Seth, Néftis e Hathor.
Certa vez, com raiva de Rá, Tefnut fugiu para Núbia, abandonando o Egito à seca e findando o Antigo reinado dos faraós. Como leoa, iniciou uma matança. O deus Thoth(deus do tempo) foi convocado a trazer a deusa de volta para restaurar o brilho do Egito.

Tefnut era retratada de muitas formas, inclusive como mulher com cabeça de leoa, usando uma coroa solar com a serpente uraeus e um ankh (sinais de grande poder), ou uma leoa completa. Raramente aparece somente como uma mulher. É associada ao advento da monarquia, sendo por isso representada como uma serpente a surgir do cetro do faraó. Conta-se também que ela teria construído um lago para o faraó, para que ele lavasse os pés.
Nefertiti se dizia encarnação de Tefnut.

Heliópolis foi o centro de seu culto, onde era considerada uma eneade, ou seja, uma das nove divindades originais da criação.

AMATERASU - Mitologia Xintoísta
Amaterasu - deusa do sol japonês. Maior divindade de Shinto religião. Deusa do sol e do universo. Seu nome significa "brilhante céu". Texto do século oitavo Kojiki e Nihon Shoki descrevê-la nascer de Izanagi-no-Mikoto, enquanto ele estava purificando-se depois de entrar Yomi, o submundo. Amaterasu veio de seu olho esquerdo.É uma das maiores divindades dessa crença japonesa e uma das poucas deidades solares, já que esse posto era normalmente reservado aos homens. Amaterasu é considerada uma hábil tecelã celestial, responsável por iluminar o mundo e cuidadora dos campos de arroz para que cresçam de forma exuberante. Ela nasceu do deus Izanagi quando ele usou água para purificar seu olho esquerdo após uma visita ao mundo dos mortos. Ele entregou para Amaterasu um colar sagrado que simbolizaria o poder divino, tornando-a deusa do Sol a habitar o céu.

Depois de um conflito com o seu irmão Susanoo, deus dos mares e das tempestades, ela se irritou e fugiu para uma caverna, o que provocou uma longa era de escuridão sobre o mundo. A noite infinita ameaçou a vida na Terra. Os campos começaram a apodrecer, um frio insuportável se abatia sobre as famílias e tudo o que antes assegurava o fluxo da natureza agora sucumbia à escuridão. Para se reconciliar, Susanoo trouxe a espada mata-dragão Kusanagi-no-Tsurugi que havia encontrado debaixo das escamas da cauda do dragão Yamata no Orochi ao salvar a princesa Kushinada, simbolizando então o convívio pacifico entre o Sol e a chuva no céu.

HEL (ou HELA) - Mitologia Nórdica
HelDeusa do reino dos mortos, ela julgava todo mundo que batia as botas. Aos bons, dava conforto. Aos maus, lançava-os nas profundezas geladas do mundo inferior. Por seu imenso poder e dominio do submundo, Hel nunca poderia ser enfrentada, nem mesmo por Thor ou Odin.
Filha mais velha da gigante Angrboda com o Deus da Trapaça, Loki. Irmã de Fenrir(lobo monstruoso que matou Odin) e Jörmungandr (a serpente que segura o mundo), ela é vista por muitos como uma divindade indiferente às preocupações dos vivos e dos mortos. 
O nome da Deusa Hel significa “escondida”, em nórdico antigo, e esse nome pode remeter à sua aparência.

Ela é descrita com a metade do corpo sendo uma bela mulher de cabelos longos, e a outra metade sendo um esqueleto ou apenas carne em decomposição. Por vezes é descrita como sendo metade viva e metade morta. Devido a essa aparência ela foi enviada para governar Helheim. Os outros Deuses alegavam desconforto ao observá-la.
Na Mitologia Nórdica, até os deuses passam por renovação. Quase todos morreram no Ragnarök e foram substituídos por seus filhos. Lembrando que tudo precisa se destruir, morrer, ser acolhido no ventre e germinar para a nova vida. E Hel nos lembra desse momento de morte, agonia e espera.




Há várias outras deusas que merecem destaques, mas irei trazer em uma próxima vez! :3

6 comentários:

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