14/01/2020

2020! :)

Há uma liberdade interior que arrepia com intensidade todos os meus devaneios confusos. Ela se manifesta timidamente quando se sente confortável, percebi que gostas de estar rodeada por aquilo que sussurra por entre os caminhos infinitos da existência. Sua expressividade é voraz e anti-social, atinge com temperamentos ansiosos algumas das preces de paz que ousei clamar.  Esta liberdade é como um pássaro azul preso em uma gaiola de vidro, sua tonalidade cintila com seu humor desordenado, em um piscar de olhos pode estar ressoando radiante como o céu de uma manhã ensolarada ou totalmente assustado como os temores que assola o mar em noites longas e frias de tempestade. Entretanto, esta dualidade ascende uma inspiração utópica. Desfragmentada, consigo sentir o clamor pela vida que este pássaro azul expressa nos meus mais inimagináveis sonhos. Seu bater de asas fascina o olhar mais severo e acalenta o coração mais frio, ele sorri como se carregasse o peso do mundo que ostenta apenas o que há de mais belo na vida. Em sua ascensão, ele ambiciona  por sentir cada vez mais as abstrações timidas e amedrontadas que existe na realidade, a imaginação que reverbera nesta liberdade tão solitária é mais sincera que o encaixe de uma peça no quebra-cabeça, e mais feliz que as fotografias disfarçadas de alegrias. Chegará um dia que o pássaro azul poderá finalmente voar pelo mundo sem sua invisibilidade? Por enquanto, deixo-o apenas comigo, sou apaixonada por sua companhia tão assustadoramente agraciada pela imaginação.

que mais de nós possamos encontrar nosso pássaro azul para libertamos um dia com toda intensidade que ele merece. 
não se deixe enganar, confia no que há de bom em ti.

"Que minha solidão me sirva de companhia
Que eu tenha a coragem de me enfrentar
Que eu saiba ficar com o nada
E mesmo assim me sentir
Como se estivesse plena de tudo."
- Clarice Lispector

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