Pelos barulhos desprovidos de juízo
um lamento se converte em serenidade
e os sussurros inquietantes do mistério
rodeiam livres em cadeias de complexidade.
Perpetuo nas palavras a solitude amiga
rarefeita de ilusões que ofuscam o equilíbrio
e, por entre agonias de dúvida sem destino
a normalidade se encontra em um deserto sideral
Mas quem sois, viajante aflita?
Integrante de estatísticas insensitivas
ou revolucionária de vazios incompreendidos?
Perturbada por sensações em labirintos de vidro
a faísca das retinas acendem para o novo mundo
e, silenciosa, na ingenuidade do crescimento
me desprendo de despretensiosos carnavais.
(em desespero, aconchego-me em utopias descomunais)
Saudades de ler algo nesse blog, saudades de suas poesias e saudades de ti.
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