No final da tarde, o sol se despede encantando o céu com tons de azul e roxo, meio hesitante em ir embora, compondo uma pintura na natureza do tempo digna de uma fotografia, tirada exclusivamente da retina de quem se encantou com o talento da obra. Uma cópia real na mais alta definição, guardada em baús de memórias esquecidos.
A Lua surgi naquela mistura de cores com seu brilho, tao cheia, tao alta, tao poderosa. A cor da paz se espalha pelo céu sem deixar vestígios do algodão rejeitado na imaginação.
Na amplitude, estrelas começam a aparecer timidamente com medo de estragar a arte, tornando a pintura mais formidável, merecedora de uma tela por uma alma Impressionista.
Enquanto a imensidade se aperfeiçoa, dois humanos admiram o céu como se nunca tivesse visto um. Mas isso é apenas a sensibilidade em apaixonar-se todo dia pelas cores do ambiente natural como se fosse a primeira vez. O mar fica gentil com seus admiradores do raso finito, proporcionando em conjunto ao efeito do entardecer uma energia serena.
O Homem se perde em pensamentos desconhecido por mim, a garota que tenta descrever o espetáculo de mais um dia enquanto baila nas doces ondas.
"Homem livre, o oceano é um espelho fulgente
Que tu sempre hás-de amar. No seu dorso agitado,
Como em puro cristal, contemplas, retratado,
Teu íntimo sentir, teu coração ardente."
-Charles Baudelaire, O Homem e o Mar
"Homem livre, o oceano é um espelho fulgente
Que tu sempre hás-de amar. No seu dorso agitado,
Como em puro cristal, contemplas, retratado,
Teu íntimo sentir, teu coração ardente."
-Charles Baudelaire, O Homem e o Mar
Que texto lindo, Mandy! <3
ResponderExcluirSou muito apaixonada pelo céu, pelas cores únicas que ele tem e que nenhum homem já conseguiu fazer igual.
Beijos, Tau
versos-de-inverno.blogspot.com
Que linda reflexão sobre o céu, amei a escolha das palavras *-* seu blog transborda poesia e arte, como eu sou fã daqui ♥
ResponderExcluirhttps://eueminhaestupidez.blogspot.com.br/